"Faz-se necessário esclarecer que o conteúdo deste artigo não
generaliza o problema, pois sabemos nós que os bons políticos também integram o
sistema político deste país, bem como sua descendência. Mas em todo caso, aos
que fogem a ética e a moralidade a carapuça a de servir"
Por: Marcio Martins
Crédito: Reprodução/Google Imagens
A política precisa de
renovação, mas não de uma renovação apenas de fisionomias, mas uma renovação de
sobrenomes e principalmente uma renovação total do jeito podre que se faz
política neste sertão, a qual infelizmente a maioria dos eleitores tem se acostumado
e até contribuído para que assim seja e permaneça.
Por aqui sempre foi assim,
quando o atual governante não estava agradando $$$, algumas pessoas
“revoltadas” logo apontavam um “salvador da pátria”, mas o pior que, esse dito
“salvador” era tão pior quanto o adversário a ser batido, pois geralmente era
uma pessoa ou que já havia governado o município, ou ligado a uma das famílias
que por muitos anos fez da prefeitura a “cozinha de sua casa”.
O que é difícil de entender,
ou até extremamente fácil se for pra ser curto e grosso (o que no momento não
serei), é que muita gente continua votando nas mesmas figuras de sempre ao
tempo em que acreditam que possa haver renovação, se não do sobrenome, mas do
jeito de fazer política, só que o mais curioso é que o jeito de fazer política
destes senhores e seus “seguidores” (para não definir de outra forma), foi e
sempre será o mesmo, ou seja, comprar a tudo e a todos para se chegar onde
quer, e após a vitória nas urnas comemorar a farra que fará com o dinheiro público
que reembolsará à “juros exorbitantes” para cobrir as despesas da compra de
votos, satisfazer seus “sanguessugas” travestidos de defensores do povo e
bancar suas extravagâncias, sobre a incompetência dos senhores da lei.
A renovação parte do principio
das garantias que cada eleitor pede ao candidato em troca do voto e que em
hipótese alguma podem ser individual, e sim, garantias de ações coletivas de
investimentos no desenvolvimento do município. Só que antes mesmo deste
compromisso assumido entre eleitor e candidato, o compromisso de uma eleição
limpa e honesta deve ser primordial, pois não há e nunca haverá uma gestão
comprometida de fato com a população quando esta chega ao poder pagando
propina para tomar posse. Portanto, se a postura dos eleitores acostumados com
política de cabresto deste sertão não mudar, os políticos é que não irão mudar
mesmo, mudam-se apenas os rostos, mas as práticas serão sempre as mesmas, e
assim, viveremos escravos do atraso, do abandono e de governantes que governam
para meia dúzia, culpa da nossa covardia e individualismo que alimenta a
ganância dos que penso eu, que se acham “imortais” que “vivem como se
nunca fossem morrer e morrem como se nuca tivessem vivido”... parafraseando (Dalai Lama).
"Faz-se necessário esclarecer que o conteúdo deste artigo não
generaliza o problema, pois sabemos nós que os bons políticos também integram o
sistema político deste país, bem como sua descendência. Mas em todo caso, aos
que fogem a ética e a moralidade a carapuça a de servir"
Por: Marcio Martins
Crédito: Reprodução/Google Imagens
A política precisa de
renovação, mas não de uma renovação apenas de fisionomias, mas uma renovação de
sobrenomes e principalmente uma renovação total do jeito podre que se faz
política neste sertão, a qual infelizmente a maioria dos eleitores tem se acostumado
e até contribuído para que assim seja e permaneça.
Por aqui sempre foi assim,
quando o atual governante não estava agradando $$$, algumas pessoas
“revoltadas” logo apontavam um “salvador da pátria”, mas o pior que, esse dito
“salvador” era tão pior quanto o adversário a ser batido, pois geralmente era
uma pessoa ou que já havia governado o município, ou ligado a uma das famílias
que por muitos anos fez da prefeitura a “cozinha de sua casa”.
O que é difícil de entender,
ou até extremamente fácil se for pra ser curto e grosso (o que no momento não
serei), é que muita gente continua votando nas mesmas figuras de sempre ao
tempo em que acreditam que possa haver renovação, se não do sobrenome, mas do
jeito de fazer política, só que o mais curioso é que o jeito de fazer política
destes senhores e seus “seguidores” (para não definir de outra forma), foi e
sempre será o mesmo, ou seja, comprar a tudo e a todos para se chegar onde
quer, e após a vitória nas urnas comemorar a farra que fará com o dinheiro público
que reembolsará à “juros exorbitantes” para cobrir as despesas da compra de
votos, satisfazer seus “sanguessugas” travestidos de defensores do povo e
bancar suas extravagâncias, sobre a incompetência dos senhores da lei.
A renovação parte do principio
das garantias que cada eleitor pede ao candidato em troca do voto e que em
hipótese alguma podem ser individual, e sim, garantias de ações coletivas de
investimentos no desenvolvimento do município. Só que antes mesmo deste
compromisso assumido entre eleitor e candidato, o compromisso de uma eleição
limpa e honesta deve ser primordial, pois não há e nunca haverá uma gestão
comprometida de fato com a população quando esta chega ao poder pagando
propina para tomar posse. Portanto, se a postura dos eleitores acostumados com
política de cabresto deste sertão não mudar, os políticos é que não irão mudar
mesmo, mudam-se apenas os rostos, mas as práticas serão sempre as mesmas, e
assim, viveremos escravos do atraso, do abandono e de governantes que governam
para meia dúzia, culpa da nossa covardia e individualismo que alimenta a
ganância dos que penso eu, que se acham “imortais” que “vivem como se
nunca fossem morrer e morrem como se nuca tivessem vivido”... parafraseando (Dalai Lama).